Boa noite!
Hoje resolvi postar de novo depois que vi a notícia da morte do estilista londrino Alexander McQueen. Confesso que não é exatamente o tipo de roupa que usaria, em sua maioria. Porém não há como negar o seu enorme talento. Fazendo uma retrospectiva das suas coleções dos últimos três anos, me impressionei com a perícia com que construía as suas criações. São volumes, geralmente estruturados, seguidos de peças da mais pura alfaiataria inglesa. Simplesmente não dá para acreditar no que ele conseguia fazer...
Se pudermos mudar um pouco o nosso olhar, e pensar nas produções de estilistas brasileiros como Glória Coelho, Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch, Osklen e Marcelo Sommer podemos ver muitas influências desse gênio da moda. O ar punk, meio trash, permeia o universo glamouroso que muitas vezes se torna futurista, de outro planeta...
Os criadores vivem em constante pressão, não é nada fácil desenhar três, quatro ou mais coleções por ano. Sem contar que todas devem ser uma grande novidade e ainda serem um sucesso comercial! O cansaço e a solidão do estrelato podem ser mortais. No caso de McQueen o foram. É uma grande perda para a moda.
Para a sua coleção Fall 2008, McQueen se inspirou na Índia e no Império Inglês após uma viagem para aquele país. As roupas tem uma leveza que não é nada comum à sua obra. Depois deste lançamento McQueen anuncia para a imprensa que a sua coleção dá lucro pela primeira vez.
Já na Fall 2009, ele retoma um estilo mais pesado, teatral. Seu make lembra máscaras do carnaval de Veneza. Mas, de repente, aparece uma figura com um aspecto de filme dos hérois dos quadrinhos!
É isso aí...
Um abraço,
Julia Bello.
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